💞Arquétipo da Mãe ~ Poder Feminino e Fertilidade material

Características do Arquétipo da Mãe

 

O Arquétipo da Mãe é o primordial, ela é capaz de amar incondicionalmente e o amor é elo que une todos os Arquétipos femininos. A Mãe representa o princípio e o fim. Ela é detentora do útero e a tumba a que nos envolta quando morremos.

Se você está sendo regida ou integrada pelo Arquétipo da mãe, ou seja se você está vivenciando este arquétipo, isso não significa que você tem, deva ou queira ter filhos. Mas sim que a Energia que seu ser irradia, é maternal e vai de encontro à nutrição ou fornecimento da estrutura necessária para se gerir, proteger e sustentar a vida até o momento em que seja necessária a separação, pois a mãe entende que para amar algo, deve deixá-lo ir.

Continue lendo para saber mais sobre o Arquétipo Feminino A Mãe ou faça o teste gratuito e descubra qual arquétipo feminino você está vivenciando.

Qual Arquétipo você está vivenciando? (QUIZ)

 

Em o arquétipo da mãe uma versão idealizada ou inventada de uma mãe, suas raízes estão fincadas em uma versão idealizada da maternidade. Assume a forma de mãe pessoal, sogra, avó, madrasta, enfermeira ou governanta. Também pode ser realizada em ou através de Mães “figurativas” como Maria A Mãe de Deus ou a Mãe que se torna donzela no mito de Kore e Deméter.

Esse é um arquétipo de poder feminino e realização material, fonte de vida, trazendo fertilidade ao mundo e representando o amor e carinho necessários aos humanos desde que nascem.

 

O Arquétipo da Grande Mãe é o aspecto parcial do Grande feminino, um arquétipo primordial que vive e respira a autoridade feminina, abudância e crescimento onde quer que vá.

A mãe arquetípica possui características que a capacita para gerar, semear em todas as áreas da vida, se estiver vivendo o seu lado luz, esta mãe é capaz de semear, criar o novo, bebês, projetos, soluções, ou seja pode representar o plantio e a colheita, pois tudo o que toca pode florescer e fruticar até o momento de colher o que foi plantado.

Protetora como uma leoa, está também presente nos mais diversos aspetos da vida em sociedade, dando apoio emocional, dando cuidado, presentes, conselhos, limites. O que estiver ao alcance ela fará.

O seu aspecto positivo é o amor, o calor materno, generosidade.

Ao contrário do Amante, este arquétipo inspira a mulher a procriar e mesmo quando não tem filhos ou já passou da idade gestacional, ela costuma ser protetora, responsável e sente satisfação em cuidar dos outros.

 

 

Informações sobre o Arquétipo da Mãe

 

Valoriza: A casa
Desejo mais profundo: Ser útil.
Medo mais profundo: Não ter seus esforços reconhecidos, ingratidão.
Meta: Contribuir para a felicidade dos outros e nutrir.
Talento natural: Ser cuidadora
Talento escondido: É uma excelente presenteadora
Símbolos: Seios, barriga de mulher grávida, campo, jardim, um poço, uma fonte, cegonha, um campo de trigo arado, A Virgem Maria
No mito: Deméter (deusa materna, das colheitas, da nutrição e cuidado), Ceres, Gaia, Iemanjá, Isis, Kali Ma, Tara, Anahita, Cibele.
No tartot: A imperatriz
Como um arquétipo psicológico: Sob a regência deste arquétipo, ou seja quando é dominante na psique de uma mulher, ela é cuidadora e prestativa naturalmente.

 

A mãe arquetípica pode exibir os melhores elementos de provenção e cuidados ou de abnegação como a de uma mãe que abandona o seu filho, ela poderá vivenciar desarmonias e o que chamamos de sombra do arquétipo.

No folclore, ma mitologia e na psicologia a mãe arquetípica desempenha um papel importante, uma base. Os psicólogos Carl Jung e Sigmund Freud as descrevera como base os seres humanos criaram seus próprios arquétipos de maternidade e como além de importante é sua influência para o desenvolvimento em sociedade e humano como um todo.

Carl Jung acreditava que o arquétipo da mãe existe na criança desde a sua infância. De acordo com suas teorias, os bebês projetam seus próprios ideais maternos na pessoa que sentiu ser seu principal cuidador e criador. Já Sigmund Freud tinha uma abordagem diferente. Em sua teoria o arquétipo se desenvolveu em camadas ao longo do tempo.

 

Lado Sombra do Arquétipo da Mãe

 

Se a pessoa está em desarmonia com este arquétipo, não integra-o ou resiste a vivenciá-lo de forma plena, então tende a ter estes tipos de comportamentos, ainda que de forma incosciente.

De acordo com Jung a sombra é o lado escuro da psique humana, geralmente onde encontra-se os desejos ocultos, reprimidos, vergonhas e pontos fracos. Trabalhar a sombra pode ser o caminho para permitir que você se integre e faça as pazes com esta parte de si mesmo e lance luz sobre o que estava osbcurecido.

Provavelmente um Arquétipo da Mãe inconsciente poderá ter falhas e complexos exagerados, tendência à fazer a própria existência de vida girar em torno de servir aos outros e adquirir mania de perfeição.

Pose se tornar ressentida e amargurada quando não tem seus esforços reconhecidos.

Se você se identifica com esta parte, deve trabalhar em si para estabelecer sua identididade e não viver apenas automaticamente para cuidar ou viver para os outros. Sua identidade não é apenas ser mãe. Você é muito mais do que isso, é um indivíduo dotado com arbítrio.

Pode ainda se desvalorizar e deixar de cuidar de si mesma, se anulando em favor daqueles que ama.

Pode entrar em despressão quando se sentir abandonada ou seus cuidados não forem mais necessários, tendo a (Síndrome do Ninho Vazio).

Pode se tornar dominadora e amarga, sofrer por não atingir suas altas demandas e expectativas.

Ou pode se tornar uma mãe ausente e negligente, não saber impôr limites, teimosa ou pode ainda ter dificuldade em abrir mão do papel de cuidadora.

 

Portanto, integre-se, faça as pazes com o seu arquétipo mãe, evite cair ou permanecer vivendo o lado sobra deste arquétipo. Aprenda a se impôr estabelecendo limites saudáveis, se trate com amor e atenção também.

Permita-se tirar um tempo pra si mesma e descobrir quais são as suas necessidades que necessitam ser supridas, quais são os seus sonhos, vivence-os. realize-os.

 

 

Algumas Sugestões para Conectar com o Arquétipo Mãe:

 

 

  • Acostume-se a se questionar, refletir e agir
  • Existe algo que eu sempre quis fazer, mas estou sempre adiando?
  • O que me deixa alegre comigo mesma?
  • Eu estou me deixando de lado? Quando e porquê tendo a me abandonar?
  • Como posso dizer não mais vezes sem me sentir culpada?

 

Faça também:

 

  • Coloque-se em primeiro lugar
  • Cuide-se com carinho, o mesmo carinho que oferece a alguém ou uma criança
  • Liberte-se dos julgamentos de si e dos outros
  • Seja uma incentivadora

 

Sugestões de filmes Arquétipo A Mãe

  • Beleza Americana
  • “Mãe!” (2017)
  • A minha mãe é uma peça
Exemplos de Arquétipos da Mãe
  • Lady Diana
  • Madre Teresa
  • Mary Poppins
  • Virgem Maria
  • A fada madrinha
  • Gaia, a mãe terra

 

Como se conectar/Integrar com o Arquétipo da Mãe

 

Este arquétipo pode lhe ajudar a trazer mais harmonia e energia feminina para a sua vida e a melhorar maneira de integrá-la é vivenciá-la.

Coloque amor em tudo o que fizer, na vida, no trabalho, no mundo, com as pessoas ao seu redor. Conecte-se com a energia do amor.

Cure-se, cure a ferida da mãe, se seu relacionamento com a sua mãe é conturbado, ou não espontâneo e lhe deixa ou deixou com cicatrizes, tire um tempo para trazer à luz a sombra dessas cicatrizes, reconhecer e curá-las e se dar o amor que talvez você não tenha tido ou não tenha dado como mãe.

 

Cuide-se, o arquétipo da mãe pode ter a tendência de se anular ou negligenciar para se doar demais aos outros. Dedique a você à mesma dedicação que doa aos outros, realize-se e cuide-se.

 

Por fim, fazer as pazes com o Arquétipo mãe, independe de sermos mãe ou não. Todos nós precisamos estar integrados com esta de forma harmoniosa com esta figura arquetípica que faz parte da sociedade contemporânea e de nossas vidas.

 

Leave A Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *